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Ola

você que está entrando agora nesse meu mundinho desejo-lhe boas vindas

segunda-feira, julho 22, 2013

Um pouco de Renoir ele próprio e o filme

Assisti o filme Renoir de Gilles Bourdos com Michel Bouquet interpretando, magnificamente, o papel do pintor. 

Esse filme retrata apenas uma parte da vida dele, ele já idoso havia perdido sua mulher e com problemas de artrite e acaba sendo despertado por Andree (Christa Theret)  uma jovem muito bonita sua musa inspiradora e inspiradora também de seu filho Jean que volta da Primeira Guerra Mundial manco e mais tarde se tornará um cineasta de renome (na vida real).

Para quem não gosta de filmes parados não vá assistir, eu particularmente achei muito linda a Cote d'Azur com todo cenário bucólico da obra impressionista dele, mas é uma estória bastante superficial com algumas frases significantes.

Segundo sua Biografia Auguste Renoir começou pintando porcelana e no filme tem uma cena interessante sobre esses seus trabalhos na porcelana e foi essencialmente impressionista, aliás um dos meus preferidos junto com outros dois que não vem ao caso agora.

No filme tem várias passagens dele elogiando Ticiano que foi um dos mais versáteis pintores italianos renascentista pois era bom em retratos ou paisagens. Ele dizia que as obras desse pintor dava vontade de saborear, tocar e queria que as suas provocassem a mesma coisa.

Algumas cenas me emocionaram muito, como por exemplo ele não querer gastar suas minguadas energias se esforçando para andar devido as dores alucinantes que ele sentia.

Algumas obras dele são apresentadas abaixo e escolhi As Banhistas pois no filme fiquei sabendo que foi seu último quadro:
  Mulher com sombrinha (1867)
- O Camarote (1874)
- Le Moulin de la Galette (1876)
- Madame Georges Charpentier e suas filhas (1878)
- Remadores em Chatou (1879)
- Elizabeth e Alice de Anvers (Les Demoiselles Cahen d'Anvers - Rose et Bleue) (1881)
- A dança em Bougival (1883)
- Mulher amamentando (1886)
- As grandes banhistas (1887)
- Menina com espigas (1888)
- Menina jogando criquet (1892)
- Ao piano (1893)
- Odalisca (1904)
- Retrato de Claude Renoir (1908)
- Banhista enxugando a perna direita (1910)
- No terraço

Fica aqui minha dica para ver o filme e as obras do Renascentistas no CCBB




segunda-feira, julho 15, 2013

A mãe de Paulo Gustavo é uma Peça!

O que posso dizer desse filme MINHA MAE É UMA PEÇA: A primeira coisa é que eu simplesmente, A D O R E I...e olha que não sou muito fã de cinema Nacional.

O cinema brasileiro está esbanjando público. O que me deixou bastante admirada...

Para se ter uma idéia em primeiro lugar está De pernas para o Ar 2 com 4,7 milhoes de pessoas, em segundo lugar Vai que dá certo com 2,7 milhões de pessoas e em terceiro Minha Mãe é uma Peça com 2 milhões , porém não tem nem um mes do lançamento. Rendendo mais de $144 milhões. 

Muitos podem dizer que Paulo Gustavo seja chatinho, repetitivo, sei lá, mas eu amei a atuação dele é perfeita e tudo que ele fala tem realmente a ver com uma realidade que as mães e os filhos vivem.

O filho é interpretado pelo Pandolfo que está muito bem como filho gay.

Sabe aquele papel no filme que você tem vontade de esganar, pois é esse é da Ingrid Guimaraes como amante de Carlos Alberto ex marido de D Hermínia.

Muito do que e Dona Hermínia diz é aquilo que queremos muito falar, mas muitas vezes não temos a coragem (tipo chamar na cara dura a pessoa de Ridícula!

Eu recomendo para muita gargalhada e alguns momentos de lágrimas, uma lágrima de puro sentimento.

Billy Wilder



Conheci uma garota que conhece muito sobre cinema e ela deu uma dica para assistir a Mostra Billy Wilder no Sesc Augusta.

Eu assim fiz e ainda não tinha postado aqui minhas impressões.

Billy Wilder nasceu na Polonia foi roteirista ,produtor, cineasta do cinema americano com mais de 60 filmes e mais de 7 Oscars. 

Na Mostra são 26 filmes sendo alguns bem conhecidos e muitos de vocês, assim como eu devem ter assistido como: Sabrina, Quanto Mais Quente Melhor, Se meu apartamento falasse, entre outros.

Assisti A Mundana em ingles A Foreign Affair com Marlene Dietrich (até hoje nunca havia assistido nada com ela, apesar dela ter sido uma Diva) e Jean Arthur (que eu não conhecia). Eu simplesmente adorei as 2 horas de duração. Após a 2° Guerra Mundial um grupo de Congressistas vão verifica o comportamento e dar apoio aos soldados que estão estacionados em Berlim e lá se deparam com várias situações e o roteiro é incrível, divertido e ainda rola uma estória de amor mais engraçada ainda.

Assisti também um outro que o personagem principal era um alcoólatra. Muito triste a trajetória de alguém que tem um vício, mas o roteiro traça uma luz no fim do túnel.


Bette Davis e Eu

Não podia deixar de escrever sobre uma peça de teatro imperdível chamada Bette Davis e Eu. 

Uma comédia hilária com Wilson Santos no Papel de Bette Davis e Flávia Garrafa interpretando a escritora. 

A estória gira no dia que a mito de Holywood a ganhadora de vários Oscars foi jantar na casa de uma escritora chamada Elisabeth Fuller e vai ficando, ficando, ficando.

 Eu não conhecia o ator nem a atriz, mas ambos com uma performance impecável. 


Quero utilizar esse espaço para deixar como dica para assistir os filmes da magnífica Bette Davis: Jezebel (inclusive na peça eles falam muito sobre esse filme), A Malvada, A Rainha Tirana, A Estranha Passageira, Escravos do Desejo, onde ela era famosa por interpretar personagens antipáticas, maldosas. 

Eu lembrava de alguns que eu assisti há muitos anos atrás, mas resolvi assistir todos, ou pelo menos alguns que tem na locadora perto de minha casa.

RAINHA TIRANA : Bette Davis é Elisabeth I da dinastia Tudor da Inglaterra e ela está espetacular fora o figurino que é esplendoroso, mas não está tão maldosa como eu esperava e que era peculiar nos filmes que ela atuava. Nesta estória que retrata muito bem os costumes da época ela sente algo pelo Walter Raleigh que ela nomeia cavalheiro e muito coisa acaba acontecendo e retrata bem a solidão que está rainha sentia, a doença que fez ela perder cabelos. 

A MALVADA que por incrível que pareça nesse filme ela não é a malvada e sim uma pessoa que ela ajuda que quer roubar tudo que é dela, inclusive seu lugar no teatro.

MULHER MARCADA um filme de 1937 ela é a Mary Dwight, anfitriã de uma boate de New York, mas o clube foi comprado por um mafioso, Johnny Vanning. Nesse filme, um dos primeiros que ela atuou mostra uma outra face dessa grande atriz ela consegue dominar a ação e contracena com Humphrey Bogart que é David Graham, um advogado sério que quer colocar o mafioso atrás das grades. È uma na história verídica baseada em Lucky Luciano, que foi preso por causa do testemunho de várias prostitutas.

A SERVIDÃO HUMANA   estrelada por ela e Leslie Howard interpretando Philip Carey um homem com um defeito físico (era manco) que inicia sua carreira como pintor em Paris mas um crítica diz que ele não tem talento e resolve estudar medicina. Ela está insuportavelmente maldosa e sem moral ao ponto de ser indicada ao Oscar e ele é um poço de bondade, generosidade que chega deixar agente irritada. Esse filme é muito atual e foi refilmado em 1946 e em 1964 nessa época com a Kim Novak. O final como diz na contracapa do dvd é surpreendente e fica aqui a minha dica para 81 minutos de olhos pregados na tela.

NASCIDA PARA O MAL: nesse filme ela rouba o marido da irmã. Requintes de maldade da famosa artista de Holywood.

The Private Lives of Elizabeth and Essex um filme americano de 1939 com ela e Errol Flyn. Uma estória de amor muito linda entre dois poderosos. Ela a rainha da Inglaterra e verdadeira dona do trono ele inteligente, viril, estrategista, descendente de Henrique IV mas arrogante e orgulhoso. Ela bem mais velha do que ele e cheia de angustias prórprias de uma mulher , embora seja a mulher mais poderosa do país. Sabemos o final da estoria mas mesmo assim queremos que o final seja outro.

O ANIVERSARIO nesse filme ela está esplendorosamente má no papel de uma mãe extremamente dominadora que destroi a vida de todos os filhos. Muito bom.

MULHER MALDITA (título original em ingles ANOTHER MAN'S POISON) mas de todos esse foi o que eu menos gostei. Não pela interpretação dela que faz o papel de uma escritora e que mata o marido, mas pela estória em si, não que não seja dinâmica, mas é pura Maldade com requintes de crueldade que já não aprecio muito Mesmo assim acredito que vale a pena assistir, ressalto que é em preto e branco

Ainda preciso assistir Jazebel e E o que terá acontecido com Baby Jane? Na locadora não tem, quem souber onde encontrar por favor me avise.

Infãncia - Borra de Café

Mário Benedeti em seu livro Borra de Café com um personagem cego faz a seguinte pergunta a um garotinho em uma das muitas estórias sobre a infância
:

Você se lembra de tudo que lhe aconteceu quando tinha 6 anos?

Não lhe ocorre às vezes recordar algo que aconteceu, mas não como evocação direta de sua memória mas sim por que o episódio vem sendo repetitivamente narrado através dos anos por seu pai e sua mãe?

Por fim você assume o papel como protagonistas desta história contada, mas não a partir do interior desse protagonismo que um dia você teve.

Já tiveram essa mesma sensação?

No caso acima foi um questionamento feito por um cego a um garotinho em uma das estorias do livro

Os Miseráveis (de Walcyr Carrasco)

Descobri algo incrível e quero compartilhar com vocês:

A obra OS MISERÁVEIS de Vitor Hugo foi publicada em 1862 e no mesmo ano teve transcrição em jornais cariocas e 10 MIL EXEMPLARES em tradução foi lançada em Maranhão!! 

Isso por que nem tinha essa tal de Globalização e essa tal de Internet...

Como isso foi possível? Essa é a pergunta.

A minha resposta (não sei se o raciocínio está correto) é que na época era chique o pessoal mais abastado estudar na Europa, daí alguns escritores escreverem sobre a obra quase que simultaneamente.

Bem, de qualquer maneira quero dizer que em 2012 a obra completou 150 anos e como sabem é um clássico.

Por que é considerada clássica? 

Em minha opinião é por que as personagens criadas por Vitor Hugo sobrevivem a passagem do tempo: pobres, ricos, prostitutas, padres, criminosos, policiais, trabalhadores, desocupados, tudo isso.

Resolvi ler uma adaptação feita por WALCYR CARRASCO sim ele mesmo, o autor da novela da globa Amor à Vida.

Pelo que li parece que ele conseguiu fazer de uma maneira especial, mantendo toda a emoção, suspense e talento da história original. 

Reconta de uma forma simplificada e mantem um diálogo com o leitor, pois como sabem o romance não segue uma Cronologia Linear (lembra do filme? com muitas idas e vindas?)

Eu só sei que eu peguei o livro para ler e em uma sentada, ou melhor uma deitada li mais do que a metade.

Fica aqui minha dica.

Estou muito curiosa para ler a estória toda de Jean Valjean, Fanttine, Cosette e Maius entre outros e reviver tudo que amei assistindo a última versão do filme com o bonitão do Volverine.

O Cais da Ilha Grande

Há algumas semanas atrás fui ao tetro Instituto Capobiano na Álvaro de Carvalho 97 no Centro de São Paulo. 

Além de amar ir ao Centro fui a uma padaria chamada Marajá e adorei os pedaços de pizzas que comi e que foi essencial para manter meu estomago quietinho durante as 3 horas de espetáculo. 

Sim 3 horas!!

Fiquei feliz pois, ultimamente, todos os espetáculos etão lotados o que há alguns anos atrás isso não ocorria.
A peça de direção, produção e protagonizando o papel de Valdeci Kiko Bastos que eu havia assistido no Programa do Ronnie Von ele contando que passou as férias escolares em sua infância e adolescência na Ilha Grande e apresentou Cais e das Indiferenças de Embarcações. 

O grupo chamado Velha Companhia tem 11 atores, além dele, em cena e são de primeira linha (inclusive com algumas participações em novelas na Globo).

A estória interessantíssima, as vezes engraçada e muitas vezes dramática conta a estória de diversas gerações na Ilha Grande, sim a Ilha que manteve um presídio até 1992 quando foi desativado. 

São estórias de 2 famílias e as particularidades de um Brasil que agente não conhece direito pois não moramos em praia, mas que está muito próxima da gente. 

A cenografia é simples, apenas um elevado em madeira simulando um Cais do Porto, onde todas as estórias são passadas sem uma cronologia linear.

O espetáculo foi prorrogado até julho portanto, fica aqui minha dica para vocês prestigiaram.